“SER OU NÃO SER (INÚTIL) … EIS A QUESTÃO”
Será atrevimento dizer que a Arte é um estado de espírito inconsciente, longe da aridez do materialismo actual e que aceder a essa forma de espiritualidade é sentirmos-nos enriquecidos pela força das emoções que ela nos transmite? A própria subjectividade na interpretação de uma obra de arte pode suscitar o debate e a troca de opiniões pessoais que reafirma a nossa identidade própria e que nos distingue entre nós.
Apenas seremos especificados por humanos enquanto possuirmos a qualidade da sensibilidade, enquanto os sentimentos forem valorizados, pelo contrário toda a futilidade e inutilidade da Arte emergirá.
É amplamente sabido que somos o único ser vivo que por cá anda, capaz de produzir Arte. Se por um lado as Ciências procuram delinear as fronteiras entre o homem e os outros seres vivos, denominando-nos de seres com maior inteligência, maior aptidão manual e dotados de uma linguagem mais complexa, por outro lado somos também os melhores clientes no desfruto da inutilidade.
A Arte, observada por este prisma, é apenas uma entre muitas inutilidades presentes no quotidiano da existência humana. Os preconceitos contra a Arte e os artistas advêm principalmente da ignorância. Se a sociedade considera a Arte inútil, todo o artista que a cria é um ser inútil aos olhos da sociedade.
“Functionless art is simply tolerated vandalism. We are the vandals” – Type O Negative, 1996 album “October Rust”
Apenas seremos especificados por humanos enquanto possuirmos a qualidade da sensibilidade, enquanto os sentimentos forem valorizados, pelo contrário toda a futilidade e inutilidade da Arte emergirá.
É amplamente sabido que somos o único ser vivo que por cá anda, capaz de produzir Arte. Se por um lado as Ciências procuram delinear as fronteiras entre o homem e os outros seres vivos, denominando-nos de seres com maior inteligência, maior aptidão manual e dotados de uma linguagem mais complexa, por outro lado somos também os melhores clientes no desfruto da inutilidade.
A Arte, observada por este prisma, é apenas uma entre muitas inutilidades presentes no quotidiano da existência humana. Os preconceitos contra a Arte e os artistas advêm principalmente da ignorância. Se a sociedade considera a Arte inútil, todo o artista que a cria é um ser inútil aos olhos da sociedade.
“Functionless art is simply tolerated vandalism. We are the vandals” – Type O Negative, 1996 album “October Rust”
AS MINHAS DEFINIÇÕES DEAMBULATÓRIAS ACERCA DO QUE PODERÁ SER A ARTE NA VISÃO DE UM PONTO DE VISTA EXTERIOR
Tenho me debruçado ao longo dos anos sobre esta matéria. Julgo que muitas destas reflexões, que tenho vindo sistematicamente a anotar, poderão estar longe de uma explicação mais elaborada ou concisa no que provavelmente consiste esta intrigante linguagem da expressão humana.
Se aprofundarmos melhor a nossa análise acabaremos por chegar à contundente conclusão de que a Arte é o oposto da racionalidade e da lógica, uma invenção inerte e sem sentido. Porém é das linguagens que melhor representam a eterna capacidade humana de sonhar, a expressão da liberdade e dos sentimentos que cada artista manifesta através das suas obras.
A Arte comunica com o ser humano de modo íntimista ao espoletar sob forma de encantamento a magia inspiradora do imaginário. Ao artista cabe a tarefa da constante reinvenção da realidade, cuja fantasia e criatividade são os veículos empregues nesse trabalho irracional, bem próximo dos meandros da insanidade no que respeita à aspiração ao acto de criar, capaz de incutir desejos, mostrar criticas ou reafirmar valores sociais, desenvolver revoluções do pensamento que abalam ideias e conceitos e que nos fazem questionar ou interiorizar ininterruptamente tudo o que nos rodeia.
Assim sendo, a Arte mantém um percurso paralelo à existência do homem, representando um testemunho importantíssimo da História e dos costumes da vida humana através dos séculos.
"Em Análise", Daniel Desousa (2011).
Se aprofundarmos melhor a nossa análise acabaremos por chegar à contundente conclusão de que a Arte é o oposto da racionalidade e da lógica, uma invenção inerte e sem sentido. Porém é das linguagens que melhor representam a eterna capacidade humana de sonhar, a expressão da liberdade e dos sentimentos que cada artista manifesta através das suas obras.
A Arte comunica com o ser humano de modo íntimista ao espoletar sob forma de encantamento a magia inspiradora do imaginário. Ao artista cabe a tarefa da constante reinvenção da realidade, cuja fantasia e criatividade são os veículos empregues nesse trabalho irracional, bem próximo dos meandros da insanidade no que respeita à aspiração ao acto de criar, capaz de incutir desejos, mostrar criticas ou reafirmar valores sociais, desenvolver revoluções do pensamento que abalam ideias e conceitos e que nos fazem questionar ou interiorizar ininterruptamente tudo o que nos rodeia.
Assim sendo, a Arte mantém um percurso paralelo à existência do homem, representando um testemunho importantíssimo da História e dos costumes da vida humana através dos séculos.
"Em Análise", Daniel Desousa (2011).